se eu já andava intrigada e curiosa a respeito das excentricidades e bizarrices afiadas do controvertido e provocador escritor inglês will self, agora então com a aparição dele na flip nem se fala. sobretudo após o relato telefônico do meu amigo wag ontem e ainda após ter lido isso:
"Com um vozeirão de locutor de rádio e um olhar de psicopata, Will Self dedica-se a inventar mundos bizarros, insólitos, terroríficos. Diz barbaridades, horrores, com a cara mais séria do mundo, até que o absurdo que ele vai tecendo dê alguma pista para que se penetre na ironia. Uma espécie de Kafka punk. O homem inspirava tanto terror que não havia outra reação possível que não as gargalhadas." (no blog o biscoito fino e a massa)
e isso:
"O inglês pontiagudo não perdeu o rebolado nem diante de uma provocação ousada disparada por alguém da platéia: "Por que vocês ingleses teimam em acreditar nessa falsa superioridade?". Respondeu esta e outras perguntas da mesma forma que escreve seus livros: inventando um universo próprio onde navega à vontade por idéias exageradas. Falando nelas, é dele a cena onde um morto fica desesperado quando descobre que chegou do outro lado ainda com uma das piores pragas da sua fase de mortal: os dentes, em "Como Vivem os Mortos" (2005)." (no blog do tas)
ou seja, não tem outro jeito. bora lá abrir a mão e comprar um livro do moço!
no blog do tas, muito boa também, apesar de curtinha, a entrevista que ele fez com o robert fisk, onde este afirma: "Eu não uso internet." ..e continua...
"Tas: O que você está dizendo?
Fisk: Nem internet, nem e-mail. Uso intensamente apenas o celular. As pessoas me acham qualquer hora em qualquer parte do mundo. É um celular da companhia telefônica de Beirute. O Líbano tem um excelente sistema de comunicação. A internet atrapalha o jornalista. Com o Google, ao invés de ir direto a fonte, você lê o que fulano escreveu sobre o que sicrano disse que alguém disse. É um jornalismo digressivo."
Fisk: Nem internet, nem e-mail. Uso intensamente apenas o celular. As pessoas me acham qualquer hora em qualquer parte do mundo. É um celular da companhia telefônica de Beirute. O Líbano tem um excelente sistema de comunicação. A internet atrapalha o jornalista. Com o Google, ao invés de ir direto a fonte, você lê o que fulano escreveu sobre o que sicrano disse que alguém disse. É um jornalismo digressivo."
4 comments:
Robert Fisk,
One of the few true journalist left.
Holaaaaaaaaaa!!
Te invito a ver nuestra calle en Tarragona!
Un abrazo de oso Joice
yeah, Aaron! it amazes me how journalists are managing to get even worse then lawyers.. hehe
Agradeço a gentileza do convite. são tão belas as fotos, Carolina!
um abraço.
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