Friday, October 05, 2007

helô no hora-extra






















festa com som da helô no hora-extra, neste sábado, dia 6.
ingressos antecipados no minifúndio cyber café.

dica do emerson, da nativu design.

selinho








o implicante recebeu como presente do zealfredo este simpático selinho dizendo que este é um blog que vale a pena conferir.. eu não sei. os amigos que costumam passar por aqui já sabem como é. como não diria o saliel, mas sim o sr. paulo lima, um dia tem, outro não tem. certo é que estou feliz e muito grata por ter sido escolhida pelo sempre curioso e gentil amigo zealfredo. como a regra é indicar 5 outros blogs que eu considere interessantes e que valem a caminhada até lá, aí estão.. animot, c'est ça!, ra(ç/z)ão das letras, um dia a menos e waipueduca.

Wednesday, October 03, 2007

no more fake plastic pricing













todo artista de rua conhece bem a velha negociação em que o consumidor é quem define quanto vale e deixa alguns dinheiros no chapéu ou na latinha. pois é, esta será a estratégia de vendas do novo álbum in rainbows que o radiohead vai lançar no próximo dia 10. as canções serão vendidas, e já podem ser pré-encomendadas, em formato mp3, via download, no próprio site da banda. até aí, no surprises. o lance é que o preço será atribuído pelo próprio cidadão que baixá-las, havendo inclusive a opção de.. não pagar nada.

a notícia saiu na última segunda-feira na agência reuters e está ilustrada na folha online.

ok, ok. não é a primeira vez que isso acontece e essa prática é até super comum entre artistas independentes. até porque em junho deste ano o prince já havia enfurecido gravadoras e lojas de discos ao distribuir seu último cd digrátis nas edições dominicais de um conjunto de jornais. mas agora esta é a primeira vez que uma banda high profile e com mais de vinte anos de estrada como o radiohead adere a esta estratégia alternativa, ousada, caótica... enquanto a indústria fonográfica se debate na tentativa de reverter o despencamento das vendas de discos nos últimos anos.

o radiohead pôde encarar uma dessas porque atualmente não possui vínculo com gravadoras, uma vez que recusou-se a renovar o contrato com a emi/capitol após o lançamento do álbum anterior, em 2003.

tá assim ó de especialistas-de-qualquer-coisa achando que essa vai ser uma grande sacada dos caras, mas a real é que ninguém sabe o que vai ser. é claro, o radiohead é o radiohead e, em último caso, pode muito bem bancar qualquer enfiada de pé na jaca. só que na verdade o custo de produção e divulgação disso chega bem próximo de zero... e, sei lá, é um caminho, uma tentativa de aproximação da realidade. afinal um dia a indústria fonográfica vai precisar parar de se fazer de oligofrênica. de vez.

outra coisa.. quem sabe não vai ser assim, caoticamente, que conseguiremos alcançar algum tipo de organização econômica mais justa? alguns podem até considerar idealismo demais de minha parte, e nem tão equivocadamente assim. mas eu já morro de vontade de dar uma olhada nos dados sobre os downloads do site do radiohead pra saber de que forma a coisa vai se auto-organizar em termos de norte-sul geopolítico... taí uma sugestão de tema de pesquisa. alguém se habilita?

em tempo: eu sou apaixonada por radiohead. assim como por quase todo o rock depressivo made in UK.. agora um pouco mais.

Monday, October 01, 2007

liniers








boa semana aí..