Eu sou a que no mundo anda perdida, Sombra de névoa ténue e esvaecida, Sou aquela que passa e ninguém vê… Sou talvez a visão que Alguém sonhou, Florbela Espanca
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada… a dolorida…
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porque…
Alguém que veio ao mundo p’ra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Wednesday, August 01, 2007
eu
Posted by joice at 12:50 am
Labels: eu, florbela espanca, poema
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