isso de escrever um blog é mais ou menos como escrever uma carta e fazer várias cópias. algumas delas são enviadas a recipientes múltiplos, amigos, parentes, conhecidos. as demais a gente abre a janela e as deixa por ali, quem passar e se interessar vai pegando, ou o vento leva e acabam chegando sabe-se-lá-onde.
e tem gente que não se contenta em ver a pilha de cópias da carta diminuir aos poucos. sai pela cidade panfleteando mesmo, tem sede ser lido, uma pressa urgente de espraiar a palavra por aí.
uma coisa que chama a atenção sobre o comportamento na blogolândia, conforme comentei outro dia em discussão sobre o tema lá no flights of pegasus, é que em geral as pessoas que não têm blogs, ao visitar blogs, não deixam ou relutam mais para deixar comentários, preferindo comentar por email, telefone, pessoalmente, ou simplesmente não dizem nada. por que será? imagino que não seja só comigo que isso aconteça.
mas o que ocorre é que daí fico sem ter a menor idéia de quem afinal passa por aqui. olho o relatório semanal lá do saitiômetro e devo ficar com aquela expressão interrogativa de quem nem desconfia do que afinal faz mover o velocímetro por ali.
por outro lado, essa característica acaba fazendo com que aqueles que se lançaram na blogosfera desenvolvam contatos novos e amizades com outros blogueiros e isso têm sido uma experiência interessante, é uma outra forma de explorar novos universos e perspectivas.
toda vez que entro numa biblioteca teimo em ficar impressionada como já se escreveu sobre quase tudo. e da internet e particularmente da blogolândia pode-se dizer a mesma coisa. tem blog pra falar de qualquer tipo de assunto, e por vezes a especificidade de alguns chega mesmo a ser assustadora.
qualquer dia volto ao tema desta espécie de observação participante da blogosfera. hoje foi um dia muito estranho, tão estranho que chego a me sentir à vontade com tanta estranheza. ainda assim, sigo operando em modo de segurança, o meu modo pixie, ou melhor, o modo where is my mind...
e tem gente que não se contenta em ver a pilha de cópias da carta diminuir aos poucos. sai pela cidade panfleteando mesmo, tem sede ser lido, uma pressa urgente de espraiar a palavra por aí.
uma coisa que chama a atenção sobre o comportamento na blogolândia, conforme comentei outro dia em discussão sobre o tema lá no flights of pegasus, é que em geral as pessoas que não têm blogs, ao visitar blogs, não deixam ou relutam mais para deixar comentários, preferindo comentar por email, telefone, pessoalmente, ou simplesmente não dizem nada. por que será? imagino que não seja só comigo que isso aconteça.
mas o que ocorre é que daí fico sem ter a menor idéia de quem afinal passa por aqui. olho o relatório semanal lá do saitiômetro e devo ficar com aquela expressão interrogativa de quem nem desconfia do que afinal faz mover o velocímetro por ali.
por outro lado, essa característica acaba fazendo com que aqueles que se lançaram na blogosfera desenvolvam contatos novos e amizades com outros blogueiros e isso têm sido uma experiência interessante, é uma outra forma de explorar novos universos e perspectivas.
toda vez que entro numa biblioteca teimo em ficar impressionada como já se escreveu sobre quase tudo. e da internet e particularmente da blogolândia pode-se dizer a mesma coisa. tem blog pra falar de qualquer tipo de assunto, e por vezes a especificidade de alguns chega mesmo a ser assustadora.
qualquer dia volto ao tema desta espécie de observação participante da blogosfera. hoje foi um dia muito estranho, tão estranho que chego a me sentir à vontade com tanta estranheza. ainda assim, sigo operando em modo de segurança, o meu modo pixie, ou melhor, o modo where is my mind...
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